sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SANSÃO - O CARA OU O "SUICIDA"?

A revista Palavra e Vida, utilizada pelos protestantes Batista, neste 2º trimestre trás no seu conteúdo, procedimento, exemplos positivos e negativos de alguns personagens bíblicos, como: Josafá, José do Egito, Ezequias, Sansão e etc. E, por falar em Sansão; Surgiu na classe de EBD, na Igreja Batista ..., não vamos aqui ser deselegantes e, também evitar um processo; 
É claro, a seguinte afirmação: “Sansão cometeu suicídio, logo ele não esta no céu”. Não vou me ater a resposta do professor; Se afirmativa ou negativa, pois, para que fazer julgamentos precipitados, sobre um tema bem capcioso e inquietante.

A maioria dos estudiosos da bíblia afirmam que em seu conteúdo existem apenas (06) seis suicídios relatados. São eles: Abimeleque; Juízes 9:54; Saul e seu escudeiro; 1 Samuel 31.4-6; Aitofel; 2 Samuel 17.23; Zinri; 1 Reis 16.18; Judas o escariotes; Mt 27.5. 

E, relatam como motivo real, básico, fundamental a perversidade dos corações e a vida pecaminosa, que os tais levavam. Vejamos um breve digressão dos personagens mencionados acima: 

1) Abimeleque; Matou ou filhos de Jurubaal, fato este que não agradou o Senhor; 
2) Saul; 1º rei ungido pelo Senhor em Israel; Iniciou seu reinado honrando a Deus; Apresentou holocausto que desagradou a Deus; Envolveu-se com feitiço
3) Aitofel; Foi um líder religioso que incitou a violência de Absalão contra seu pai, o rei Davi; 
4) Zinri; Reinou (07) dias sobre Tirza; É visto como conspirador e assassino; 
5) Judas o escariote; Discípulo de Jesus; Zelote; Traiu o Mestre por (30) trinta ciclos de prata; 

Propositalmente deixei o escudeiro de Saul ,pajem de armas por último, pois não há relatos sobre este; Podemos dizer então, que a afirmação destes estudiosos da bíblia tem uma falha, pois como analisar a vida do tal escudeiro sem dados.

A Organização Mundial da Saúde define suicídio como:
A palavra suicídio (etimologicamente sui = si mesmo; -caedes = ação de matar) foi utilizada pela primeira vez por Desfontaines, em 1737 e significa morte intencional auto-inflingida, isto é, quando a pessoa, por desejo de escapar de uma situação de sofrimento intenso, decide tirar sua própria vida. [1]

Sendo assim, porque não incluir Sansão neste rol tão seleto. Visto que todos os personagens acima citados desejaram a morte, pois não aguentaram algum tipo de humilhação, sofrimento, ou ambos. Abimeleque foi ferido mortalmente por uma “mulher”; Saul perdeu o reino e etc; O pajem de armas teve grande medo, afinal quem não diria que foi ele que matou o rei; Aitofel sentiu-se rejeitado por Absalão; E assim por diante ... 

O EU desses personagens estava tão ferido, magoado, assustado que a melhor solução, não que esta seja a melhor solução, foi a morte. Apesar do conjunto de coincidências que envolve estes personagens, o intrigante é a casualidade motivadora : 

Todos cometeram atos que desagradaram a Deus e quando o assunto ficou desfavorável, ou chapa esquentou, o resultado a povo já sabe ... ” 

E, com Sansão não foi diferente. O cara era juiz em Israel; Nazireu da parte de Deus, pois Sansão não fez nenhum voto, o cara era chegado a um banquete com vinho e também a um mel produzido por abelhas dentro de um cadáver, coisas que eram proibidas para um nazireu de fato, veja lá Números 6. Liderou aquele povo por (20) anos; Estava no auge. 






Ele era o cara. Mas, um dia a casa cai, ainda mais senão vigiar. Sansão foi pra Gaza e traçou uma prostituta; Logo depois se encontrou por Dalila, mulher boa, que para muitos estudiosos representa o pecado, a imagem da serpente, o capiroto e por ai vai. 




Já pensou se toda a mulher boa fosse o diabo. Coitada de Eva, Sara, Ester, da minha mulher, a Déia. Dalila não tinha caráter; Gostava era de dinheiro e luxo. Mas deixa quieto. Sansão, que para muitos teólogos era a máquina mortífera de Deus contra os Filisteus, cito o teólogo Vincent Cheung, emperrou, pois abandonou Deus e ficou caidinho por Dalila, ao ponto de entregar de bandeja o segredo da sua força, que literalmente foi cortado. 
Os filisteus bateram doído e para esculachar deixaram o cara, cego. Imagina a situação: O cara, o juiz de Israel virou mico de circo; O pegador cabeludo apaixonado virou o careca traído e humilhado. Aos psicólogos e psicanalistas de plantão façam uma análise? O cabelo do CARA cresceu; E os filisteus estavam celebrando as suas fartas colheitas e agradecendo a Dagon e resolveram tirar um com o CARA. E, ele foi conduzido aos pilares principais do templo; Ali o cara faz uma oração para Deus; Em nenhum momento esta escrito que o CARA pediu perdão, mas alguns entendem que pediu, a hermenêutica esta ai para isso, veja o texto: 

“Juízes 16.28: Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.” 

Deus concede o pedido de Sansão e na hora que empurra os pilares grita: Morra eu e os filisteus. Para uns é a certeza do suicídio. Para outros um sacrifício lindo. Agora cada um tire a sua própria conclusão.



Queridos, os planos de Deus são perfeitos. Creio que até o final do capítulo 15, o Senhor Deus estava no controle. A relação teocêntrica estava funcionando bem. Os filisteus apesar de dominar Israel entendiam que em qualquer momento, esta situação poderia mudar, pois se um homem pode matar (1000) mil homens; Imagine vários. Sansão era exteriorização da vingança do Senhor. Contudo, depois do capítulo 16, o que presenciamos é o egocentrismo humano, que se deixa envolver pelos prazeres, pelos pecados, pelas coisas mundanas, que nos faz esquecer a aliança com o Eterno; Sansão fez isso. E o salário do pecado é a morte. (Rm 6:23). 
Um amigo meu diz: “Deus tem planos, propósitos e nos indica o melhor caminho. Todavia, nós escolhemos outros caminhos; Porém a única verdade que não muda são os planos e propósitos de Deus”. 
Ou seja, faz na boa, na paz ou faz na dor, em conflito. Sansão escolheu a segunda opção. Agora opinando de fato: Creio em um lindo sacrifício. Vejo um Sansão humilhado, envergonhado, triste, solitário, porém não consigo vê-lo derrotado. Não o vejo com medo, desesperado, ao contrário: Sansão entendia que a morte ocorreria naturalmente por causa dos seus pecados. E, que o propósito de Deus ainda tinha que ser concluído e ele fora escolhido para isso.


NOTA: 



CONTRIBUIÇÃO DE MARCOS CAVARARO - BACHAREL EM TEOLOGIA

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

NÓS SOMOS SANTUÁRIOS ESPIRITUAIS


Este estudo foi feito pelo Dr. Jean Alves Cabral Macedo [1], bacharel em teologia, capelão e ex-adventista do 7º dia. 
Está sendo postado neste blog por causa de sua visão plenamente bíblica sobre o assunto além de nos mostrar qual deve ser a verdadeira função da "igreja" nos dias atuais. Certamente algo a se pensar!

Nós Somos Santuários Espirituais [parte 1]
Dr. Jean Alves Cabral Macedo


(1) Entendendo Nossa Verdadeira Origem.

Nós somos Santuários de Deus! (1ª Coríntios 3:16).

Esta é uma das mais relevantes verdades dogmáticas da Bíblia e especialmente do Novo Concerto feito entre o Messias e o Pai Celestial. O maior de todos objetivos da vinda de Jesus ao nosso planeta foi o de estabelecer a possibilidade de nos tornarmos filhos de Deus (1ª João 3:1), uma vez que tal condição havia sido perdida pelo pecado (Romanos 5:12-13; Isaías 59:1-2).
A nossa situação, por ocasião da Aliança feita entre o Messias e o Pai é de tão imensa vantagem no Universo que de nós agora é dito:

Bendito seja o Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a Sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos Céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo” (1ª Pedro 1:3-5).

Se a comunidade da qual você faz parte ajuda você a compreender que a sua vida congregacional objetiva ampliar seu relacionamento com o Senhor e lhe possibilita uma maior aproximação com o Espírito de Deus, então ela é uma benção na sua vida e você deve aprofundar sua dedicação às suas reuniões e cooperar com seus empreendimentos.

Mas se a sua comunidade não o ajuda a ser mais cheio do fruto do Espírito, se não o ajuda a ser mais e mais estudioso da Bíblia e, se não o estimula a ser uma pessoa que é capaz de orar sozinho, e muito menos testemunhar livremente da vida que Deus deseja conceder-nos, então saia desta comunidade, porque ela não serve para nada!






A verdadeira Igreja de Deus neste Mundo não é um clube social, mas é um lugar onde todas as pessoas que fazem parte de seu convívio podem verdadeiramente receber em suas vidas o seguinte padrão:

Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito. (Efésios 2:19-22).

Este estudo que aqui apresento fere, de modo absolutamente direto, a tendência trágica que há em nosso tempo, de atribuir-se as capelas e templos religiosos uma condição que decididamente não existe, ou seja, os templos religiosos não possuem poder algum, embora a psiquê sócio-religiosa de nosso tempo consiga incutir uma tendência diferente às massas de ignorantes espirituais que estão por toda parte.





O que há numa capela católica ou protestante que seja digno de nossa “adoração”? Eu declaro e procuro demonstrar neste estudo que não há nada num templo de qualquer religião que seja digno de adoração!

A idéia é simples: se Deus não está na sua vida em todo lugar que você esteja, então não estará também em capelas e templos com você, por mais que os dirigentes religiosos digam o contrário e arrumem um imenso marketing religioso para dar a impressão de que a suntuosidade de seus cultos representa um poder que só existe naquele lugar, porque é tido como “casa de Deus”, a verdade é que “Deus não habita em templos feitos por mãos de homens”.

Estar numa capela e estar numa praça, no quarto, no banheiro, na rua, na sala de aula, ou em qualquer outro lugar, não é diferente para nós, se entendermos que a presença de Deus deve ser cultivada na vida interior! (Lucas 17:20-21; 2ª Coríntios 13:5 e Romanos 14:12).

Estou então dizendo que ir a uma Capela ou a um Templo é um erro?
De modo algum! Somente um ignorante poderia supor que estou dizendo isto.

Mas, se quisermos entender onde está a chave da hipocrisia religiosa moderna, teremos que mergulhar no verdadeiro sentido que a Palavra de Deus nos dá para nos envolvermos com uma Igreja que se diz Evangélica.

Este verdadeiro princípio não pode ser entendido se imaginarmos que a adoração cristã é uma adoração templária, ou seja, somente realizável e sediada nas capelas e templos; porque muitos dirigentes eclesiásticos fazem as pessoas terem suas atenções somente para suas igrejas e templos como se elas fossem o próprio Jesus Cristo. Ora, a função da Igreja e a função do Pastor é a de edificar vidas para serem morada do Espírito Santo.

Onde foi que encontrei esta certeza absoluta no que estou dizendo?

Disse Jesus: mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (João 4:21-24).

Uma das maiores desgraças que acometeu o cristianismo moderno é este espírito de negócio religioso que campeia por toda parte na sociedade, através do falso ministério de muitas denominações que se apresentam como religiosas. As pessoas precisam ser alertadas contra esta tendência que fixa uma situação mais ou menos assim: as pessoas fingem que estão sendo edificadas nas igrejas e as igrejas fingem que estão edificando a obra de Deus, quando na verdade, o que está sendo edificado é um imenso sistema formalista e hipócrita de religiosismo frio e sem uma verdadeira transformação da natureza das pessoas – embora as contas bancárias das denominações não parem de crescer!

Pior ainda, existem muitas denominações religiosas atuando de forma tão ousada que, depois de incutir nas congregações a ideia de dependência de templos, fazem de seus pastores e religiosos administradores e gerentes de um mero negócio. 

O sagrado e o profano juntos só pode dar uma coisa: um sistema satânico de adoração! Afinal a estratégia de Satanás não foi sempre a de misturar a verdade com o erro?




Replico aos que me leem agora: estudem cuidadosamente esta pesquisa, usando a Bíblia, pois verificarão que o Reino do Messias não é deste Mundo, mas deve estar dentro de nós! (Lucas 17:20-21).

A vida espiritual não é uma modificação da vida que tínhamos, nem uma melhora da vida anterior, mas uma transformação da natureza iníqua para a natureza espiritual explicitada nas Escrituras como oriunda de Deus. Se a sua religião não o torna um ser humano teocêntrico, concentrado e dependente de Deus, ela o mantém preso no egocentrismo (que é orgulho), ainda que seus cultos sejam cheios de emoção e choros, tal religião egocêntrica não vale nada!

Assim diz o Senhor: não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto; em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias 9:23-24).

Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. (2ª Coríntios 11:30-31).

Dou graças Àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério, ainda que outrora era eu blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; e a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal; mas por isto alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna. (1ª Timóteo 1:12-16).

Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo, mas sim aquele a quem o Senhor recomenda (2ª Coríntios 10:17-18).


O propósito das denominações religiosas deve ser o de edificar vidas e não concentrar todos os esforços nesta direção e perder a razão da própria existência da Igreja.




Quando uma Instituição como a que nos permite realizar este estudo abre suas portas para que este entendimento seja amplamente tratado e estudado à luz da Palavra de Deus, ela certamente se faz serva de Deus, se faz abençoada por Deus e, se torna uma porta de edificação de vidas.

Louvado seja Deus que encontrou nesta Instituição um grupo de servos Seus que permite que esta mensagem seja ouvida e meditada. Os frutos desta iniciativa não tardam a ser conhecidos de todos nós!

Nós somos santuários espirituais dentro de uma Instituição religiosa. Nossa presença torna a Instituição uma Igreja e não a Instituição nos faz Igreja! Deus está interessado em nossas vidas e não em edificações humanas!




[1] Dr. Jean Alves Cabral Macedo (21/09/1968) é brasileiro, natural do Rio de Janeiro, Doutor em Naturologia e Bacharel em Teologia, é Capelão da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil desde 2001. Mantém seu Gabinete de Naturologia e de Capelania em Fortaleza (Ceará – Brasil) e Preside o Instituto Brasileiro de Naturologia e Capelania Ltda. Contatos: drjacm@zipmail.com.br


POSTADO POR MARCELO VALLE


LEVÍTICOS 11 - LEIS DE SAÚDE OU DE CARÁTER CERIMONIAL?



LEIS DE SAÚDE: UM GRANDE ERRO DE INTERPRETAÇÃO (TÍTULO ORIGINAL)

SEGUNDA PARTE


Então de onde surgiu a idéia de separar e interpretar Lev 11, como se fosse referente a leis sobre saúde?

Acertou; ela mesma, a papisa do adventismo: Ellen G. White e isso a partir da sua “grande visão” de 1863. 


Primeiro, ela fez advertência sobre a carne de porco (claro, depois que os Haskell estavam promovendo a abstinência dessa carne há cinco anos em outras igrejas), o curioso sobre isso, é que a própria Sra. White solicitou OSTRAS em 1882, numa carta à sua nora (Mensageira do senhor  pg 315-316). Mais tarde, em 1890, ela relata que essa distinção entre limpo e imundo não era meramente cerimonial, mas tinha princípios de saúde.

Ellen White e as bases de sua interpretação:

Deduziu ela, que Noé recebeu permissão para comer somente os animais “limpos” da arca, baseando-se em Gên 9:2-3;                 e também porque, segundo ela, “TODA A ERVA VERDE TINHA SIDO DESTRUÍDA” (Patriarcas e profetas pg. 107) 

Ela afirmou que após o dilúvio, não havia mais vegetais – nenhum tipo de vegetais comestíveis... Mas quem lê atentamente Gênesis, vê claramente que Deus NUNCA DISSE  que destruiria toda a erva verde (vegetais). Deus destruiu TODA CARNE, TUDO O QUE SE MOVIA, QUE HAVIA FÔLEGO DE VIDA EM SUAS NARINAS, AVES, ANIMAIS, HOMEM, RÉPTEIS, ENXAMES DE CRIATURAS, SELVAGENS OU DOMÉSTICOS. (Gen 6:7 e13;  7:21-23). 



O contexto é claro: Deus em momento algum, falou em destruir as plantas, mas somente os animais e a prova disso e queDeus não mandou Noé levar mudas de plantas para a arca...


Se todos os animais e vegetais tinham sido destruídos, e Noé e sua família comeriam apenas os “animais limpos”, pergunta-se:O quê todos os animais herbívoros, assim que saíram da arca, comeriam para viver? 




Deus mandou Noé e sua família sair da arca e também os animais, para que TODOS povoassem e enchessem a terra, (Gen. 8:15-19); como iriam povoar toda a terra, se nela não havia mais comida? Se, sobrou alguma, essa estava ali, na arca. Mas ali eles não podiam ficar, tinham de sair, multiplicar e povoar a terra. 


A Sra. White disse que toda erva verde (vegetais comestíveis) tinha acabado e assim o homem teria de comer carne. Mas que HOMEM?  A raça humana foi varrida da face da terra, só sobrou Noé e sua família, e ele continuou lavrador (Gen. 9:20) e daí surge a segunda questão:             Lavrar o que se tudo foi destruído; assim como afirma EGW 

Não se lê nem sequer um relato na Bíblia, desde o fim do dilúvio com Noé; dizendo que deviam comer animais porque não havia mais vegetais.  E olha quanto tempo se passou de Noé até Moisés! 





Ellen White se baseou em Gen.9:3 para afirmar o que afirmou. Mas a Bíblia não diz que o homem passou a comer carne “porque acabaram os vegetais”. Isso é pura dedução e interpretação equivocada.Era um atributo da Aliança que Deus fez com Noé.


E também cabe aqui uma outra pergunta: Se não havia mais vegetais - erva verde - comestíveis ou não, como a pomba que Noé soltou, voltou com uma folha verde (nova) de oliveira no bico? 


Se tinha oliveira, (yes! Temos azeitonas) assim tinham outras plantas e árvores também, oras. 

Que os vegetais morreram no dilúvio, parece óbvio, mas assim que as águas baixaram, eles voltaram a germinar. 


A pomba não voltou com uma pedrinha, ou graveto seco no bico (e isso também indicaria que as águas tinham baixado). 


Se Deus realmente autorizou o homem a comer carne depois do dilúvio “porque toda erva verde havia desaparecido”, por que Deus não enviou um mandamento para o homem abandonar a carne, assim que a erva verde se refez?

Séculos depois do dilúvio, na Bíblia ninguém; nem mesmo Jesus Cristo mandou o homem largar a carne; e Ele mesmo se alimentava de carnes (Lc 24:40-43, MC14:12-16, MT26:17-19, Lc 22:7-13)  E mesmo subtendendo que era para noé e sua família comerem só os “limpos”, o texto não fala que o motivo era de saúde. A Bíblia não aponta para essa afirmação da Sra. White. 

                                                                       
E falando de Noé, os adventistas alegam que a lei sobre animais limpos e imundos surgiu antes da legislação Mosaica, antes do dilúvio, assim, tal lei não seria exclusiva para a Nação de Israel. 








Bom, se for assim, o sábado então era exclusivo da Nação de Israel, pois desde o Gênesis até o Sinai (com Moisés), não há lei alguma mandando homem algum guardar sábado: Isso só surgiu depois, na legislação Mosaica, quando tal imposição apareceu.                                                                                                                                                             



A Sra. White também citou o caso da mãe de Sansão, onde um anjo lhe advertiu para não comer “coisa imunda” baseando-se em Juízes 13:1-14. (Patriarcas e Profetas pg. 562) mas a verdade é que sansão seria NAZIREU DESDE O VENTRE.(Juz 13:7) 


Nazireu era um voto ESPECIAL  de santidade; seria uma pessoa prometida/separada (Num 6:1-21). Se a orientação era questão de saúde, por que a mãe de João batista e de outros heróis da fé, não receberam tal recomendação? Se foi para a “saúde” assim como alegam os ASD, deveria ser para a saúde de todos, não? (leia Lucas 1:13-15) 


Ela também diz que o povo judeu tinha grande vitalidade e saúde, devido em parte, a sua alimentação “limpa”. Mas muitos povos como os gauleses, gregos, romanos tinham tanta ou mais vitalidade que o povo judeu, e comiam muitos javalis... 


Aliás, os povos “imundos” comedores de porcos e outras “imundícias”, estão aí, desde o princípio, “vivinhos da silva”, tanto quanto judeus e adventistas. E sobre esse assunto, muitos adventistas afirmam que seu regime alimentar “limpo” faz deles um dos grupos de pessoas que mais vive...


Nós retrucamos: Então eles são os campeões de longevidade? Sério; eles são os nº. 1 em longevidade?   Se forem, eles e os judeus que seguem a tal “lei de saúde”, deveriam também ser os campeões de saúde física e mental, quebrando todos e quaisquer recordes em todos os esportes e vivendo mais do qualquer outro ser humano na terra!

Isso não passa de uma mentira: Na verdade, é o Japão o grande campeão recordista em longevidade com mais de 36.000 pessoas centenárias e há 1500 japoneses com mais de 105 anos (Revista Veja edição 2123 - ano 42 nº 30 julho 2009). 


Churrasquinho de cobra


Pergunto: os japoneses seguem a “lei de saúde”?Alguém já deu uma olhadinha na dieta alimentar deles? Não precisamos falar mais nada...
            


                                                                     



Outro grande equívoco de EGW, foi afirmar que a passagem de Lev 15:4-12, onde falava sobre os procedimentos quanto a um homem que tinha fluxo seminal, se tratava de procedimentos de higiene, para evitar a “doença contagiosa”  (A ciência do bom viver pg 277 e 278) . Ela explica essa passagem, como se os judeus realizassem todos aqueles cuidados, para evitar doenças!   Mas a Bíblia é muito clara!!! 




Não precisa ser gênio, para ver que o capt 15, trata sobre as “imundícias” do homem e da mulher sendo que em momento algum, é dito que quem tocasse no homem, ou em algum objeto o qual ele tocou, PEGARIA  A DOENÇA, TERIA  A MOLÉSTIA OU A ENFERMIDADE.                     


A passagem mostra claramente que a única conseqüência era a mesma de sempre: ficava “imundo” até o fim do dia (até a tarde, pôr-do-sol). E logo após, nos versos seguintes, (Lev 15:16) é dito que o esperma era imundo, o verso começa com: “também” o homem, quando se der com ele emissão de sêmem...” a palavra “também” indica que o caso doespermaestá dentro do mesmo contexto do caso do homem com fluxo, o qual a Sra. White disse que era questão de higiene. 






Mas será que um homem que toca seu próprio sêmem fica doente? E logo depois vemos um casal que fizesse amor e o homem ejaculasse, ficariam “imundos” até a tarde (Lev 15:18), e quem tocasse na mulher estando ela menstruadaidem...

E os procedimentos eram  os mesmos referentes à menstruação da mulher, nos versos 19 a 23.  Menstruação não é doença contagiosa e os judeus sabiam disso, a menstruação era classificada como o “Líquido costumado do corpo da mulher”. Todos os procedimentos citados em Lev. 15, eram cuidados para evitar a impureza ritual e não questão de saúde.  

Por acaso os pastores adventistas ensinam que, fazer amor com a esposa e ejacular, faz mal à saúde do casal? Nos livretos de ensino dos adventistas, tipo: Ouvindo a voz de Deus, Levíticos 15, nem consta como lei de saúde... Por que será? 


Aliás; sabemos que a urina e principalmente as fezes, podem transmitir doenças e infecções graves; e não vemos em parte alguma da “Lei de saúde”, a advertência para ninguém tocar em fezes e ou, que  eram IMUNDAS. Pelo jeito, quem tocasse em fezes não ficava “imundo”, pois a Lei não diz que ficava. Veja : em Deut. 23: 9-14 (referente à Lev 15:16), quem expelisse esperma, ficava “imundo”, mas quem expelisse fezes, não ficava “imundo”. Então esperma transmitia doença, e fezes não???


Ellen White  tirou  o texto do contexto! Não podemos isolar Levíticos 11 e tira-lo de seu real sentido! O tema sobre “ficar imundo” em Lev 11, é o mesmo de Lev-12, 13, 14, 15, e todas as outras passagens do Pentateuco onde se fala do mesmo assunto. 


Devemos compara-lo com todas as outras passagens do Pentateuco onde fala sobre “ficar  imundo”. Até mesmo porque, Lev-11,12,13,14, 15,  não existe, o que existe na verdade é uma grande relação de leis, (que nós chamamos de Lev-11 ao 15) onde  principalmente aparecem várias maneiras de se ficar imundo, ritualmente falando.

domingo, 4 de agosto de 2013

SANTIDADE SE BASEIA EM COMER OU NÃO CERTOS ALIMENTOS?

LEIS DE SAÚDE: UM GRANDE ERRO DE INTERPRETAÇÃO (TÍTULO ORIGINAL)

PRIMEIRA PARTE

Não coma, é imundo...”
Mas afinal de contas, o que é uma “coisa imunda”? E o que é “ficar imundo”? Para nós, (homem moderno) uma coisa imunda é algo sanitariamente sujo; cheio de germes, bactérias, fezes,vômito, algo podre, com larvas, e etc.
O fato da palavra “imundo” estar presente em qualquer frase, é o que leva nós, cidadãos do século 21, automaticamente a pensar em sujeira ou qualquer coisa contrária à higiene e a saúde.  
Mas a bíblia não classifica assim.  Ficar imundo, no contexto Bíblico do Pentateuco era ficar ritualmente sujo. 
Neste artigo analisaremos o contexto do Pentateuco no que se refere às coisas imundas, às ditas “imundícias”...

Diversas coisas tornavam a pessoa impura ou “imunda”.                   
Eram elas: sangue, comida proibida, animais mortos, menstruação, corrimento, sêmen, defunto, ossos humanos, lepra eaté mesmo objetos contaminados (os quais uma pessoa imunda ou coisa imunda os tocou). 


E dependendo do “grau” da imundícia (por assim dizer), a pessoa estaria limpa ao pôr-do-sol, (até a tarde) ou tinha que tomar um banho e ainda assim, só estaria limpa ao pôr-do-sol, ou a  pessoa “contaminada” ficava imunda sete dias e ainda por cima tinha que passar por uma cerimônia de purificação.

O ritual variava com o “grau” ou intensidade da impureza - da “imundícia”. Por exemplo: quem tocasse ou comesse um animal morto (Lev 11) ficava imundo até o pôr-do-sol; mas quem tocasse em uma pessoa morta, ficava imundo 7 dias.

Nem em Levíticos 11, (nem em toda Bíblia) nunca foi dito que quem comesse ou só tocasse um animal imundo, ficaria doente, teria enfermidades, moléstias, ou morreria... 

Nós vemos claramente que quem comesse ou só tocasse um animal morto (imundo) ficava imundo só até o fim de tarde. (será que o vírus da doença tinha horário à cumprir? Ao pôr-do- sol ele saía?)  

Analisemos a seguinte situação: Meu animal de estimação morreu as 17:43 e as 17:45 toquei no seu cadáver; fiquei então “imundo”, sujo, contaminado... Fiquei doente ? Minha saúde ficou prejudicada? Bom, se ficou, foi só por 1 minuto, pois o sol se pôs às 17:46.... 


Basta compararmos os textos onde são relacionadas as imundícias e suas conseqüências, que veremos o verdadeiro sentido da coisa. Exemplos:

Lev 11:30-33   compare com............................Lev 15:4-5 – (até objetos)

Lev 11:39-40     compare com..........................Lev 15:7 e 15:19

Lev 11:35          compare com.........................Lev 15:12 

Lev 11:31          compare com........................Lev 14:46 

Lev 11:40          compare com........................Lev 15:21-23

Lev 11:43-44      compare com........................Lev 14:36  lev 15:31-32 (contaminação)

Leiam e analisem outros exemplos: Lev 5:2-3  Lev 7:20-21 ,  Lev 22:3-8 (posto o sol),  Deut 23:9-11(emissão de sêmen, polução noturna, e pôr do sol),  Num 9:6-11 ,  Lev 21:1-4  ,   Num 19:1-22 .

Analisando o contexto geral sobre essas ditas “imundícies”, vemos que em diversos casos, a conseqüência, é sempre a mesma:                 O indivíduo ficava “imundo” (impuro) quase sempre até o pôr do sol. (Tudo dependia do “grau” da imundícia) Note que quem tocava uma mulher menstruada ou tocava (ou comia) um animal morto, o resultado era o mesmo:
“Sujo” (imundo) até o pôr-do-sol.

Os animais que não fossem mortos conforme as instruções de Lev 17:2-9, ou que fossem dilacerados, ou tivessem morte natural; eram imundos porque continham sangue e o sangue era proibido, era “imundo”(Lev 17:10-16).

Outro exemplo aparece em Levíticos capt. 13, sobre a lepra; se fosse uma questão de saúde, toda e qualquer doença de pele seria “imunda”; mas não; só certos tipos de lepra eram imundas. 

Se a lepra se espalhava por todo o corpo, e não apresentava carne viva, era “limpa” (Lev 13:12-17). Mas se era uma doença, como pode ser “limpa”? Aliás, falando de lepra, os leprosos ficavam separados por estarem “imundos” e não porque “transmitiam” doenças (Lev 13:46).      

Na bíblia, ficar “imundo” nunca foi sinônimo de ficar doente. Dependendo da doença, ficava-se “imundo”. Nem todo doente estava “imundo”, e nem todo “imundo” estava doente. Até um casal que tivesse relações sexuais, ficavam “SUJOS”, “imundos” até o pôr-do-sol (até a tarde - Lev 15:16-18).


Os “imundos”, não podiam tomar parte dos cultos, não podiam ir à tenda sagrada, nem tocar nada santo, sagrado. 


(Exemplo: Mulher menstruada ou após o parto - Lev 12:1-4).

Quando essas leis foram escritas (a mais de 3.000 anos atrás) não haviam capítulos, versículos ou sub-títulos na Bíblia; o homem moderno é que adicionou isso no século 17

Se imaginarmos o (os) pergaminho (s) onde Levíticos foi escrito, veremos um enorme texto sem essas divisões (capítulos, versículos), onde em várias passagens, mas principalmente em um bom trecho (que nós chamamos de capt. 11 ao 15), estão relacionadas as situações de como, ou com o quê se ficava “imundo”, “contaminado”, “sujo”. 

Os animais imundos (ou impuros), Eram uma das coisas, ou uma das formas, pelas quais, o indivíduo se tornava “imundo” ou Seja, ritualmente sujo . Aí aparecem uns adventistas, alegando que, como Levíticos 11 está tratando de comida, então ele se refere a saúde... 

Mas os textos mostram que não era só questão de comer, mas também de tocar. Quem comia ou só tocava, a conseqüência era a mesma: “imundo” até o pôr-do-sol. Agora hoje em dia, já ouvimos até adventistas dizendo que a questão de não tocar era para evitar alergia... Mas a Bíblia nunca falou que quem tocasse um animal morto pegaria alguma doença de pele ou algo parecido, mas que ao pôr-do-sol, estaria “limpo”.  


Tudo faz parte de um grande contexto: A impureza ritual; o sentido era cerimonial, sacro, cúltico...