sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A PRÁTICA DA VERDADEIRA RELIGIÃO



Estar livre da "autoridade humana" é praticar a verdadeira religião!

A maioria de nós tem ilusões sobre a religião institucionalizada. Não percebemos que seus rituais, seus dogmas, suas roupas, suas interpretações exclusivas do livro sagrado, e até mesmo seus próprios deuses nasceram na mente de seus criadores. 
Cada denominação tem seu próprio deus, que repudia o outro.






Crentes hoje são aqueles que seguem doutrinas inventadas por homens e nessa relação acabam se tornando como robôs programados para falar e fazer o que seus donos mandam.


As denominações envenenam a vida das pessoas. Elas deixam familiares de lado, elas destroem amizades, elas rejeitam os que são pobres, elas querem ditar regras sobre o que você deve comer, vestir, andar e até o que assistir na TV. São cárceres inconscientes, tanto que não se percebem disto! Elas colocam um grande peso em suas costas, que os seus lideres jamais carregariam!





Elas admiram as pessoas pelo que têm, não pelo que são, elas deixam de utilizarem-se do mundo com sabedoria e o pior, elas tiram suas posses e seu tempo, e tudo em nome de Deus; É como violentar essas pessoas!

O pensamento dos homens produziu uma forma de aprisionar o corpo e a mente. A real espiritualidade nunca poderá ser encontrada nestas denominações. Este tipo de crença não é "religião".





É por isso que há um livro, mas muitas denominações, cada uma se apresentando como mais "exclusiva" do que as outras. É a essência do ridículo uma denominação apresentar-se como a unica que faz a vontade de Deus, como se Deus fosse seu "fundador", seu "Pai". 

Não passam de mentirosos! São "cães gulosos que não podem se fartar" (Isaias 56:11).

Nenhum ser humano pode se colocar como "mentor espiritual", como "autoridade espiritual" de outro ser humano.

A essência da espiritualidade está no foro intimo, lá onde "Teu Pai vê em secreto" (Mateus 6:6), e jamais pode ser ditada por regras inventadas, ou por interpretações subjetivas.

Por que eu permitiria a outro ser humano, que se auto-intitula "sacerdote" ser o interprete dos deuses para mim? Quem deu a ele este direito sobre a minha consciência?




Aqui estou, como um ser humano, com um senso de liberdade total adquirido, como posso me expressar honestamente, sem mentir para mim mesmo?

Estar livre dessa "autoridade humana" é praticar a verdadeira religião!

A ilusão da religião institucionalizada cegou o pensamento de muitas pessoas e elas sequer acordarão para a realidade da própria existência, nem mesmo neste século!

[Marcelo Valle].