quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DECÁLOGO: LEI PERFEITA E PARA TODOS OS POVOS?

Este interessante artigo analisa os 10 mandamentos à luz de suas próprias cláusulas e o argumento adventista que diz que sua validade é eterna e para todos os povos!
Leiam-no atentamente e confiram as passagens bíblicas citadas. No final do artigo está a citação da fonte de onde foi sacado este artigo. Boa Leitura.

DECÁLOGO: LEI PERFEITA E PARA TODOS OS POVOS?


1ª Parte - A questão do “Meu Próximo”.      
Prezado amigo leitor, eis um assunto que sempre gerou polêmicas no mundo religioso:
Os dez mandamentos  dados a Moisés nas tábuas de pedra, são realmente a “lei imutável”, “superior e eterna” dada para todos os povos como afirmam algumas doutrinas religiosas? 
Respondendo diretamente: Não. Quem lê e analisa a Bíblia, verifica  que aqueles mandamentos, aqueles dados no Sinai nas tábuas, foram  dados para o povo de Israel, o povo da antiga aliança. Eram mandamentos dentro de um cenário, dentro de um conceito e contexto cultural para a época. Os mandamentos da antiga aliança tinham um sentido, um conceito diferente dos ensinamentos e mandamentos na Nova Aliança. É uma questão de análise, vejamos:

O nono mandamento das tábuas de pedra dizia: “não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
O leitor percebeu? É dito: não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Esta palavra: “contra”, é uma palavra-chave que abre uma porta para o entendimento sobre o verdadeiro significado daqueles mandamentos, para quem, e em quais circunstâncias. Pois, se é um falso testemunho, uma coisa falsa, não verdadeira, o contrário da verdade - uma mentira - é lógico que seria contra meu próximo. Então pergunto: por que Deus escreveria algo absurdo assim? Seria como escrever coisa parecida como: “subir para cima... ou  descer para baixo...” E vejam, não foi escrito para não dizer falso testemunho, e não foi escrito para não mentir ao meu próximo, foi escrito na pedra para não dizer falso testemunho contra meu próximo; ou seja, não mentir contra o meu próximo.
Aí vem a pergunta: então por que Deus escreveu para não mentir contra o próximo? Quer dizer então, que falso testemunho, ou mentira a favor do meu próximo podia dizer? É o que realmente parece, Vejam que na passagem de Josué 2:1-6, a prostituta Raabe mentiu para os homens do rei de Jericó, para proteger os espiões Israelitas. Em 2 Reis 6:8-23, Eliseu mentiu para os sírios, guiando-os para Samaria . Em 2 Reis 10:18-28, Jeú mentiu para emboscar e matar os adoradores de Baal. E em Juízes 16:4-21, Sansão mente 3 vezes à Dalila, o que também ocorre em Juízes 14:8-9.  
Se lermos em Lev 19:11, é dito claramente : “não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo.”  Mas  não vemos em parte alguma, a Bíblia condenando ou criticando Raabe, Eliseu ou Jeú, ou Sansão, por mentirem. Ao contrário, ao lermos esses relatos bíblicos, deixa-se claro que eles fizeram o que era certo; aliás, vemos em Tiago 2:25, e Hebreus 11:31, a prostituta Raabe sendo citada como bom exemplo. Mas mentir é um bom exemplo de atitude? Afinal, Podia ou não mentir? A resposta... Mais adiante.  
O sexto mandamento dizia: “não matarás”. E o oitavo: “não furtarás”. E o que nós vemos na Bíblia? Depois de dado o decálogo, vemos muitas passagens com matanças em combate, e diversas leis com penas de morte; (exemplos: Lev 20:16, Lev 20:9, Deut.17:6. Entre outras passagens, vemos por exemplo em 2 Crônicas 14:12-15, o judeu Asa com seu exército que, além de matar muita gente, eles também saquearam, roubaram. Em Josué 6:17- 21, os Israelitas além de saquearem os tesouros, mataram  mulheres, crianças, velhos e até os animais de Jericó. 
Em Juízes 14:10-19, Sansão matou 30 homens para roubar suas vestes festivais para cumprir uma aposta (os 30 coitados, nada tinham haver com a aposta).  Em 1 Sm 15:3, o próprio Deus mandou matar até crianças de peito. As mulheres até comemoravam a matança em 1 Sm 18:7 .  Daí vem a pergunta: mas e a “lei de Deus”, lei “superior” (como os adventistas proclamam) que dizia: não matarás?  
Se o decálogo era superior às leis do livro, se a “lei de Deus” era superior à “lei de Moisés”, como que “não matarás” não impedia de se fazer guerra, nem impedia as leis de pena de morte? Vemos então que o decálogo não era lei superior. Mas afinal podia ou não matar? Roubar?
A resposta... Mais adiante.
E o mandamento sobre adultério? É dito: “não adulterarás”.  E logo depois de dado o decálogo, em Êxodo 21:10-11, um homem podia ter mais de uma mulher, desde que mantivesse certos direitos à nova mulher, iguais aos da primeira.  Agora vejamos o caso de Davi. Em 2 Sm 5:13 e em 1 Crônicas 3:1-9, vemos que Davi teve várias mulheres além de várias concubinas.
Outras passagens também mostram isso:  ( 1 Sm 25:40-43) (1 Sm 27:3) (1 Sm 30;18) . E depois vemos em 1 Reis 11:33-34, Deus dizendo que Davi guardou os seus mandamentos. E várias outras passagens elogiam Davi, dizendo que ele fez o que era reto aos olhos de Deus;( 1 Rs 3:14) (1 Rs 11:4) ( 1Rs 11;6) (1 Rs 11:38) e principalmente, vemos em 1Rs 15:5, a Bíblia dizendo que Davi fez o que era reto aos olhos de Deus e não se desviou de nada em toda sua vida, só errando no caso de mandar Urias para o front de batalha para morrer e ficar com a mulher dele.  Aí você se pergunta: como assim, só errou no caso de Urias? E todos os adultérios que Davi cometeu, tendo diversas mulheres e tantas concubinas?  
E, além disso, Deus ainda disse que deu mulheres a Davi (2º Sm 12:7-12). Deus diz para não adulterar e depois dá várias mulheres para Davi? Também Salomão, só foi criticado na Bíblia por ter se casado com mulheres estrangeiras, mas não por ter várias mulheres (1 Rs 11:1-6). E isso muito tempo depois de ter sido dado o mandamento “não adulterarás”.  Então podia ou não adulterar?
A resposta... Mais adiante.
E para aqueles adventistas que alegam que os dez mandamentos já existiam antes do Sinai, eu cito:
Gen. 26:6-12 ( Isaque mente ao dizer que era irmão de sua mulher e Deus ainda o abençoa.)
Gen 27:1-29 (Jacó mente e engana o próprio pai, se passando por seu irmão.)
Gen 29:15 até 30:22 (Jacó casa com duas mulheres e tem relações também com duas escravas.)
Gen. 30:14-23 (Raquel aluga o marido para a irmã em troca de plantas e Deus ainda atende os pedidos).
E principalmente: em Deut. 5:2-3 , Moisés, antes de citar os dez mandamentos disse que tal aliança não foi feita com os pais (ou antepassados) do povo de Moisés, mas sim com aqueles que estavam vivos naquele dia no Sinai. (aliás, este é um dos motivos porque os adventistas aprendem a citar somente Ex 20, como passagem referente aos dez mandamentos.)
Mas voltando ao foco: E agora? Como ficamos?  Podia matar? Podia adulterar? Podia mentir? Podia roubar? A Bíblia se contradiz? 
Não, a Bíblia não se contradiz caro leitor, a resposta está na questão do próximo. Analisando essas e outras passagens Bíblicas, conclui-se que o “meu próximo” na antiga aliança, era o meu próximo Judeu, meu próximo Israelita. Antes e depois do decálogo, quem era “do meu povo”, povo hebreu, é quem era o  “meu próximo”.
Uma prova disso é o que fez Moisés em Gen. 1:11-14, onde ele vendo um egípcio espancando um hebreu (um do seu povo), matou o egípcio e escondeu o corpo; E no dia seguinte viu um hebreu espancando outro hebreu; mas, neste caso, Moisés apartou-os e disse ao agressor: “por que espancas o teu próximo”?  Vejam, por que Moisés não fez o mesmo no caso do egípcio? Quando era um estrangeiro espancando um hebreu, matou o estrangeiro. Quando era hebreu contra hebreu, aparta a briga e diz que um é o “próximo do outro”. 
Mas a maior Prova está em Mateus 5:43, onde Jesus diz: Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.” Ora, quem era o “meu próximo” para os judeus? Seriam os filisteus? Jesus afirmou que foi dito aos antigos para amar o seu próximo e odiar seu inimigo, logo vê-se que os inimigos, não eram nem de longe, o “meu próximo”. E claro que, o estrangeiro (não inimigo, amigo) que quisesse peregrinar e, ou morar junto aos filhos de Israel, deveria seguir as suas leis de cultura e crença (Num. 9:14 e 15:16); assim se tornava “um próximo”.
O povo judeu não podia matar... Outro judeu sem motivo justificado na lei. Com pena de morte, podia (e tinha) que matar. Mas claro, eles não saíam matando qualquer um sem motivo.
O povo judeu não podia mentir... Para outro judeu. Mentir para os outros povos (ou judeu rebelde) para favorecer o povo de Deus, “os mocinhos”, podia. E segundo a Bíblia de estudo da SBB (NTLH), o sentido original deste mandamento era que um israelita não deveria dar um falso testemunho contra outro israelita que estivesse sendo julgado.
E o adultério, na antiga aliança, tinha um conceito diferente. Uma pessoa casada não podia ter relações com outra que não fosse sua esposa ou seu marido, mas um homem podia ter várias esposas e concubinas.  E a prostituição? Os filhos de Israel não podiam “tomar por mulher” (casar) com prostituta; mas um homem casado ou não, podia ter relações com ela. Em Juízes 16:1, Sansão teve relações com uma prostituta, e nunca foi criticado na Bíblia por isso. Ter várias esposas, concubinas e coabitar com prostituta, não era adultério.
Continua...
Deus tenha Misericórdia.  
Décio - um Aprendiz de Cristão.
FONTE: http://exadventistas.blogspot.com.br/2010/07/decalogo-lei-perfeita-e-para-todos-os.html#.USVtbB2yAbA




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ PREDIZEM O FIM DO MUNDO PARA 2034!


Depois do artigo que mostra figuras estranhas nas publicações das testemunhas de Jeová (coloquei o "t" minúsculo intencionalmente), desta vez baseando-se em exegeses mal feitas, o corpo governante das "testemunhas" aponta o Fim do Mundo para o ano de 2034...
Quando chegar o dia 01 de janeiro de 2035 (Se Jesus não voltar antes, é óbvio), eu gostaria de entender, porque ainda as pessoas continuam frequentando essas seitas, mesmo diante de tantos fracassos interpretativos e falsas profecias? Por quê?


A Sentinela de 15 de Dezembro de 2003, pp.14–19 - Artigo: "Mais do que nunca precisamos estar vigilantes"

Noé pregou por 120 anos até ao Dilúvio, o qual significou o tempo do fim para Noé e sua geração. 
A Sentinela de 15 de Dezembro de 2003 iguala os dias de Noé com os nossos dias. 
A Watchtower adiciona 120 anos à data de 1914 e deixa os seus seguidores com a água na boca, apontando o fim para 2034.
Se não for esta a intenção, porquê estabelecer o paralelismo?

Palavras como “similar, similarmente, semelhante, similitude, as similitudes, paralelo, corresponde, comparação de características, e outras, podem ser encontradas ao longo de todo o artigo, de modo a suportar a sua indicação sutil.


ATENTEM PARA OS PARÁGRAFOS GRIFADOS ABAIXO:

Avisados sobre “coisas ainda não observadas”

6 Jeová declarou nos dias de Noé: “Meu espírito não há de agir por tempo indefinido para com o homem, porquanto ele é carne. Concordemente, seus dias hão de somar cento e vinte anos.” (Gênesis 6:3) A declaração desse decreto divino em 2490 AEC marcou o começo do fim daquele mundo ímpio. Imagine o que isso significava para os que viviam naquele tempo! Em apenas mais 120 anos Jeová traria “o dilúvio de águas sobre a terra, para arruinar debaixo dos céus toda a carne em que a força da vida está ativa”. — Gênesis 6:17.

7 Noé recebeu o aviso sobre a vindoura catástrofe com décadas de antecedência, e ele usou sabiamente o tempo, a fim de se preparar para a sobrevivência. “Depois de receber aviso divino de coisas ainda não observadas”, disse o apóstolo Paulo, “[Noé] mostrou temor piedoso e construiu uma arca para a salvação de sua família”. (Hebreus 11:7)

Que dizer de nós? Já se passaram uns 90 anos desde o começo dos últimos dias deste sistema de coisas em 1914. Nós certamente estamos no “tempo do fim”. (Daniel 12:4) Como devemos reagir aos avisos que recebemos? “Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”, declara a Bíblia. (1 João 2:17) Portanto, agora é o tempo para fazer a vontade de Jeová com um forte senso de urgência.

8 Nos tempos modernos, estudantes sinceros da Bíblia aprenderam das Escrituras inspiradas que o atual sistema está condenado à destruição. Cremos nisso? Note o que Jesus Cristo disse claramente: “Haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo.” (Mateus 24:21) Jesus disse também que voltaria como Juiz designado por Deus e que separaria as pessoas assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Os que forem considerados indignos “partirão para o decepamento eterno, mas os justos, para a vida eterna”. — Mateus 25:31-33, 46.

9 Jeová tem mantido esses avisos diante do seu povo por meio de lembretes oportunos, por intermédio do alimento espiritual provido pelo “escravo fiel e discreto”. (Mateus 24:45-47) Além disso, exorta-se cada nação, tribo, língua e povo a ‘temer a Deus e dar-lhe glória, porque já chegou a hora do julgamento por ele’. (Revelação [Apocalipse] 14:6, 7) Uma parte indispensável da mensagem do Reino pregada mundialmente pelas Testemunhas de Jeová é a advertência de que o Reino de Deus em breve eliminará o governo humano. (Daniel 2:44) Essa advertência não deve ser desconsiderada. O Deus Todo-Poderoso sempre cumpre a sua palavra. (Isaías 55:10, 11) Fez isso nos dias de Noé, e o fará nos nossos dias. — 2 Pedro 3:3-7.

Que o leitor tire suas conclusões!!