quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

OS 10 MANDAMENTOS E A LEI



Em outros artigos, procuramos mostrar que o decálogo, mais conhecido como "os dez mandamentos" não podem ser compreendidos separadamente da Lei e que também não são a parte mais importante da Lei. 

O artigo abaixo, retirado de um site judaico afirma com toda propriedade duas coisas fundamentais:

1 - Os dez mandamentos não são parte "separada" e mais importante da Lei;
2 - Eles foram dados no Sinai ao povo Judeu e não no inicio do mundo a toda a humanidade.


  
Quando se menciona Assêret Hadibrot, mais comumente conhecida como os Dez Mandamentos, algumas pessoas possuem uma falsa impressão de que existem Dez Mandamentos que foram separados como sendo os mais importantes da Torá. Mas na verdade a tradução correta de Assêret Hadibrot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo que estes são dez princípios que incluem toda a Torá e seus 613 preceitos, inclusive estes dez.

As próprias letras de Assêret Hadibrot demonstram este fato.
Os Dez Mandamentos são escritos com 620 letras significando que D-us deu no Sinai os Dez Mandamentos que abrangem os 613 preceitos e as sete Leis de Nôach; 613 com 7 somam 620.

É interessante notar que a soma dos números 6, 1 e 3, de 613 totaliza dez (Mandamentos), mostrando também que as 613 mitsvot incluem os Dez Mandamentos.

D-us fez todas estas declarações, dizendo:
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FONTE: http://www.chabad.org.br/tora/index3.html

domingo, 27 de janeiro de 2013

IGREJAS EVANGÉLICAS GAYS SE PROLIFERAM NO BRASIL

Leiam este artigo e assistam aos videos...


Há 45 anos, primeira igreja evangélica gay era fundada. Papa contra-ataca



As igrejas cristãs tradicionais não toleram manifestações explícitas de homossexualidade. Ao contrário, as igrejas continuam suas políticas de repreender, oprimir e expulsar gays.

Como consequência, cristãos homossexuais têm reagido à discriminação criando suas próprias igrejas no Brasil. Hoje, existem 40 desse tipo no país.

A transsexual Alexya Lucas é uma das participantes desse movimento. "Eu percebi que eu podia ter uma igreja onde podia ser eu mesma. [...] Me alegro por que posso dizer 'venham, aqui tem uma casa para vocês'", diz.

Alexya, que hoje estuda teologia e espera ser a primeira reverenda transexual do Brasil, espera que um dia essa situação mude. "As igrejas cristãs vão ter de se abrir para a homossexualidade, para a transexualidade. Eu sei que eu não vou ver isso, mas estou fazendo parte deste processo".

O ano de 2013 marca os 45 anos de fundação da primeira congregação cristã inclusiva LGBT, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). Em 1968, Troy Perry pegou emprestada a roupa de um religioso e, na sala de sua casa, em Los Angeles, fez a primeira cerimônia.

Hoje, a ICM está presente em vários países, inclusive no Brasil. E há reforços.  ”Hoje não só atraímos homossexuais como também quem diz: ‘Sou solidário a vocês na busca por mais compreensão religiosa”, disse o reverendo Nancy Wilson, atual líder da ICM,



Para conferir mais vídeos sobre o tema, clique AQUI.

Baladinhas Temáticas
Uma das formas encontradas pelas igrejas inclusivas para atrair novos fiéis e integrá-los aos membros antigos é promover festas temáticas.
Na igreja 'Comunidade Cidade de Refúgio', fundada por Lanna Holder - ex-missionária da igreja evangélica Assembleia de Deus que acabou expulsa por ser lésbica - são comuns as baladas gospel, realizadas uma vez por mês.
Na festa, chamada de "EletroGospel", bebidas alcoólicas não são permitidas. "O objetivo é que todos se divirtam com moderação. Somos cristãos e, portanto, contra qualquer promiscuidade", afirmou Lanna.
Já na 'Igreja Cristã Contemporânea', os fiéis são convidados a participar de retiros espirituais, que ocorrem durante o Carnaval.
Segundo Gladstone, a igreja recebe centenas de e-mails por dia de gays que têm medo de "sair do armário".
"Nosso trabalho é de aconselhamento. É muito importante que um jovem homossexual não se sinta sozinho mesmo quando a família não aceita sua orientação sexual."
Contra-ataque
Papa sinaliza aliança entre religiões contra casamento gay
O papa Bento 16, indicando o desejo do Vaticano de forjar alianças com outras religiões contra o casamento gay, disse que a família estava ameaçada "em seus fundamentos" por tentativas de mudar a sua "verdadeira estrutura".

O papa fez a sua mais recente denúncia do casamento gay em um discurso de Natal para os funcionários do Vaticano, em que ele misturou religião, filosofia, antropologia e sociologia para ilustrar a posição da Igreja Católica Romana.

Ele colocou todo o peso em um estudo realizado pelo rabino-chefe da França sobre os efeitos que a legalização do casamento gay teria sobre as crianças e a sociedade.

"Não há como negar a crise que ameaça em seus fundamentos --especialmente no mundo ocidental", disse o papa, acrescentando que a família tinha de ser protegida porque é "o autêntico ambiente para se entregar o plano da existência humana".

O papa de 85 anos de idade, falando no Salão Clementine do Palácio Apostólico do Vaticano, afirmou que a família estava sendo ameaçada por "uma compreensão falsa da liberdade" e um repúdio ao compromisso de toda a vida do casamento heterossexual.

"Quando tal compromisso é repudiado, as figuras-chave da existência humana igualmente desaparecem: pai, mãe, filho -- elementos essenciais da experiência de ser humano são perdidos", disse o líder de 1,2 bilhão de católicos do mundo.

O Vaticano partiu para a ofensiva em resposta às vitórias do casamento gay nos Estados Unidos e Europa, utilizando todas as oportunidades possíveis para denunciá-lo através de discursos papais ou editoriais em seu jornal ou na sua rádio.

Em alguns países, a Igreja Católica uniu forças localmente com judeus, muçulmanos e membros de outras religiões para se opor à legalização do casamento gay, em alguns casos com argumentos baseados em análises jurídicas, sociais e antropológicas, em vez de ensinamentos religiosos.

Significativamente, o papa elogiou especificamente como "profundamente comovente" um estudo feito pelo rabino-chefe da França, Gilles Bernheim, que se tornou tema de acalorado debate no país.

Bernheim, também um filósofo, argumenta que grupos de direitos homossexuais "irão utilizar o casamento gay como um cavalo de Tróia" em uma campanha mais ampla para "negar a identidade sexual e apagar as diferenças sexuais" e "minar os fundamentos heterossexuais da nossa sociedade".

Seu estudo, "Casamento Gay, Paternidade e Adoção: O que muitas vezes esquecemos de dizer", argumenta que os planos de legalizar o casamento gay estão sendo feitos para "o lucro exclusivo de uma pequena minoria" e são muitas vezes apoiados por causa do politicamente correto.

Em seu próprio discurso nesta sexta-feira, o papa repetiu alguns dos conceitos do estudo de Bernheim, incluindo a afirmação de que crianças criadas por casais gays seriam mais "objetos" do que indivíduos.

No mês passado, os eleitores nos Estados norte-americanos de Maryland, Maine e Washington aprovaram o casamento homossexual, na primeira vez em que os direitos do casamento foram estendidos a casais do mesmo sexo pelo voto popular.

Uniões do mesmo sexo foram legalizadas em seis Estados e no Distrito de Columbia pelos legisladores e pelos tribunais.

Também em novembro, a mais alta Corte da Espanha confirmou uma lei do casamento gay, e na França o governo socialista anunciou um projeto de lei que permitiria o casamento gay.




Com informações Yahoo/Exame/Reuters/Ultimo Segundo







Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/01/igrejas-evangelicas-gays-se-proliferam.html#ixzz2JBvnYb00
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A MENTIRA DO NOME YAHUSHUA E YAOHUSHUA

Muitos pseudo judeus messiânicos estão divulgando pela internet que o verdadeiro nome do filho de Deus é Yahushua e que o nome Jesus é um nome pagão. Confira neste vídeo a explicação do professor e Mestre em Teologia Fábio Sabino e acesse também os videos relacionados.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

SÁBADO: INCOERÊNCIAS GRITANTES - PARTE 1


Estimados e digníssimos leitores; nós já levantamos esta questão em outro artigo, mas gostaríamos de tocar novamente no assunto, aprofundando um pouco mais o tema; frisando bem, mais esta “gritante e monumental” incoerência que, todos os sábados é praticada pelos próprios... “Guardadores” do sábado.
Dia desses na internet, ao ler e analisar certos argumentos adventistas sobre a questão do uso de jóias, (assunto abordado neste artigo aqui:) deparamo-nos com a seguinte frase (grifos e destaques nossos):
Pecado é matar alguém, roubar e trabalhar durante as horas do sábado, porque nestes atos pecaminosos está implícito o domínio que o pecado tem sobre nós.”  (Por Angel Manuel Rodriguez - tradução: Silma Almeida) 
Fonte: http://www.advir.com.br/sermoes/joias.htm# 



Como de costume, os líderes adventistas insistem e nivelar a profanação do sábado com os pecados de roubar e matar. Antes de entrarmos exatamente no “X” da questão; também gostaríamos de mostrar, que a própria líder espiritual do adventismo; Ellen White, orienta os adventistas a serem coerentes com sua própria fé; observem esses exemplos (grifos nossos):

“Em resposta a muitas indagações, queremos dizer que cremos haver negócio que os adventistas possam fazer para ganhar a vida, os quais estão mais em harmonia com sua fé do que cultivar lúpulo, fumo ou criar porcos. E recomendaríamos que não plantassem mais lúpulo, nem fumo, e que reduzissem o número de seus porcos. Talvez ainda reconheçam dever, como fazem os crentes muito coerentes, não os criar mais...”

   “ ...diríamos também, aos que têm em mãos essas infelizes coisas: "Se vos puderdes livrar delas sem grande prejuízo, a coerência com a fé deste povo cujas publicações e ensinos orais tanto têm a dizer quanto ao assunto da reforma, mais do que sugere que, vos livreis delas o mais depressa possível." [Review and Herald, 24 de março de 1868.]
Mensagens Escolhidas vol. 2 pág. 338

Tendo como base os ensinamentos de Ellen White, os princípios adventistas orientam seus adeptos a que não somente se abstenham de consumir e usar, mas que também não criem, produzam, comercializem, participem e ou, de alguma forma, usufruam ou compactuem de: Carne suína, frutos do mar, café, brincos, colares, pulseiras, dança, entre outros...  


Além do quê, nenhum “adventista legítimo” - em sintonia com sua própria doutrina - conscientemente, trabalharia, seria dono ou sócio de uma loja de produtos e artigos religiosos, onde se comercializam crucifixos, rosários, velas, estatuetas, imagens de “santos” e de deuses pagãos, correto? Obviamente e logicamente, já que não compactuam com tais práticas; também não poderiam em hipótese nenhuma, usufruir dos lucros, dos produtos, nem muito menos dos resultados de tal comércio. Seria duma incoerência sem tamanho... 


Na mesma linha de pensamento; nenhum “adventista praticante”; em sintonia com sua doutrina, conscientemente, participaria ou usufruiria dos lucros e resultados de um baile funk...






Nenhum “adventista de verdade”, participaria nos lucros e resultados da produção e venda de livros onde é ensinado “magia negra e bruxarias”...





Nenhum adventista em sintonia com sua doutrina, conscientemente compraria e, ou usufruiria de um produto roubado...








Nenhum “adventista de verdade”, conscientemente aceitaria qualquer favorecimento ou benefício oriundo do assassinato de alguém...





Nenhum adventista em sintonia com sua doutrina, conscientemente aceitaria benefícios, lucros ou favorecimentos provindos de um templo religioso, onde são vendidos “pedacinhos da cruz de Cristo” e são realizados falsos milagres.


Nenhum “adventista de verdade”; estaria usufruindo ou compactuando dos resultados e lucros de uma mentira...


Poderíamos citar mais exemplos, mas cremos que os nobres leitores já “captaram” a mensagem. Agora observem atentamente:


Nenhum “adventista de verdade”, em sintonia com sua própria doutrina, conscientemente pecaria, violando o sábado, mas... 
Todos eles querem usufruir (e usufruem muuuuito) do resultado do pecado dos outros!   


É energia elétrica, água, esgoto, gás central, telefonia fixa, telefonia móvel, transporte público, táxi... Tem também as seguradoras, o chaveiro, o serviço de guincho, o eletricista, o mecânico, o borracheiro e etc. São produtos e serviços dos quais os adventistas jamais; em hipótese nenhuma, trabalhariam no sábado para produzi-los; pois para eles; trabalhar no sábado é um “pecado gravíssimo”, que levará qualquer um para o inferno, certo? Mas... Ao mesmo tempo - Contrariando totalmente os próprios princípios -  Aceitam e querem muito, todo o conforto e comodidade que o tal “pecado gravíssimo” proporciona...



É tudo uma questão de pura e coerente lógica: Quem é contra as armas, não pode usufruir conscientemente de qualquer lucro, resultado ou favorecimento provindo do comercio de uma loja de armas!




Assim sendo, prezados amigos adventistas que acessam nossa página:  Não podemos usufruir do produto oriundo daquilo que condenamos. Se fizermos isso, estaremos sendo incoerentes, ignorantes, covardes e hipócritas. E o pior de tudo: Condenar, criticar e querer de certa forma “sentenciar ao inferno” aqueles que fazem aquilo que você tanto diz que é pecado... Mas ao mesmo tempo, você desfrutar, usufruir de tal pecado! É simplesmente um absurdo! Seria como você condenar o roubo e ao mesmo tempo, embolsar o produto roubado... Que os nobres amigos adventistas nos perdoem a sinceridade; mas não dá para aceitar isso! É o cúmulo do absurdo e vocês podem fazer quantas “acrobacias mentais” quiserem, mas nunca conseguirão explicar tamanho disparate.


Observem agora os excelentes exemplos colocados por um dos nossos grandes comentaristas (anônimo X):


Em um momento, estão “disciplinando” o membro de sua igreja que por azar do destino, foi pego trabalhando na Cia. de Energia elétrica no dia de sábado... Mas no sábado, todos os irmãos que “disciplinaram” o pobre coitado do membro, estão usando com muito gosto, a energia elétrica para seu conforto e bem estar... Que aquele membro “profanador e apóstata” ajuda a produzir!  É simplesmente revoltante!


Outro exemplo: Disciplinam e expulsam um infeliz membro que foi pego trabalhando numa borracharia aos sábados... Apóstata, profanador e herege são os “apelidos carinhosos” que o ancião da igreja deu para o ex-membro. Daí no outro sábado, quem aparece na borracharia precisando justamente do trabalho do “profanador”? O hipócrita, covarde, cínico e incoerente ancião...   



Por que os adventistas não são “coerentes”, como nos exemplos acima citados, quanto ao usufruto do “pecado” dos outros no sábado?




Ora, Prezados e Amados leitores; como declarou o próprio pastor adventista, Sr. Angel Manuel Rodriguez; se o trabalho no sábado “é um ato pecaminoso, onde está implícito o domínio que o pecado tem sobre as pessoas”, então por que utilizam, desfrutam e se beneficiam conscientemente deste “ato pecaminoso”?  


É realmente algo muito intrigante e para tentar justificar tamanha incoerência, até já apareceram adventistas aqui no blog, dizendo que “o trabalho no sábado é honesto, digno e não é ilegal”!  Chega a ser hilariante; vejam as frases (que foram bem respondidas por amigos participantes do blog):


“Não devemos rejeitar o bem que nos fazem, inclusive no sábado”


Vejam como a coisa muda de uma maneira impressionante: Agora o “ato pecaminoso” de terceiros para o conforto e comodidade dos ASD, virou “fazer o bem”. Mas se é “fazer o bem”; por que os “infelizes” não podem fazer? E onde entra aquela velha ladainha de que “trabalhar” é uma coisa e “fazer o bem” é outra? Sinceramente, devemos respeitar todos os nossos irmãos ASD; mas convenhamos que algumas de suas crenças são impossíveis de se compreender racionalmente...




“Trabalhos e produtos feitos no sábado não são ilegais”




Imagem muito utilizada pelos ASD
Não são ilegais?  Como bem colocaram nossos participantes: E quanto a tal “lei de Deus”? Se um produto é produzido através de um ato proibido pela “lei de Deus”, é lógico que o produto é ilegal perante essa tal “lei”; ora bolas! Quer dizer, produtos ilegais perante a lei dos homens, os amigos adventistas não aceitam, mas produtos e serviços oriundos de um “ato pecaminoso” e ilegais perante a “lei de Deus”; pode ser aceito?!




 “E vossa pessoa tem uma idéia torpe sobre o sábado a ponto de comparar trabalho honesto e digno feito no sábado com um produto de roubo.”




Na verdade é o adventismo que tem uma idéia bem “torpe e incoerente” sobre o sábado! O que o irmão acima esqueceu de mencionar, é que a classificação da violação do sábado, com o mesmo peso de roubar e matar; é a doutrina de sua própria igreja quem faz... Agora quanto a desfrutar do produto de um “ato pecaminoso” ele não menciona; faz isso só parcialmente, ou seja: Se trabalhar no sábado; você é um “pecador maldito, imundo, profanador condenado”. Agora quem se beneficia do trabalho do “maldito pecador” adivinhem? Não acontece nada!   




Comprar, usufruir de um produto roubado,sabendo que é roubado, todo mundo condena, inclusive os ASD. Mas na hora de usufruir de certos serviços, resultados da “profanação”, daí não tem problema, não é mesmo? Pode gozar dos benefícios... Mas produzi-los é pecado... Misericórdia Senhor, quanta incoerência! Quando o “ato pecaminoso” traz conforto e comodidade para os ASD (como energia, água, telefonia e outros); aquilo que eles chamam de  “profanação”, como num passe de mágica, se torna algo legal, honesto e digno. É realmente o cúmulo... A argumentação adventista prossegue:




“Mas nós precisamos de certos serviços... Mesmo no sábado.”


Elementar meu caro, elementar... Estão vendo? Precisam e querem os serviços, mas nenhum adventista quer trabalhar no sábado para produzi-los; tem que ter os “serviçaispecadores” produzindo, para dar conforto e comodidade aos “santos”, “salvos”, “selados pelo sábado”...



“Oh, mas não é só por nós... De qualquer forma, esses trabalhadores já estariam trabalhando mesmo...”



Com dizia minha avó: “Porque os outros estão botando a mão no fogo, você também vai colocar?”  Também poderíamos dizer que os ASD fazem igual aquele menino, que flagra os amiguinhos roubando goiabas, “trepados” no pé e diz: “AAAh, que feeiooo..., que pecado... então são vocês os ladrões de goiaba do sinhôoo Joaquim, heim? Bom, elas estão docinhas? AAAh, já que vocês estão aí roubando, joguem umas goiabas pra mim”!  É de ficarpasmo...

Amigos leitores, especialmente os adventistas: Se tem alguém trabalhando no sábado nessas áreas (além de outras) que citamos, é porque tem pessoas necessitando dos tais serviços. Se você faz parte do grupo que quer ou precisa dos resultados desses trabalhos, não é justo nem honesto dentro do verdadeiro Cristianismo, criticar e ou dizer que tais trabalhos que te servem, são pecados tão graves quanto matar alguém!



Quem usa, participa ou mesmo usufrui dos resultados daquilo que condena, está compactuando com o próprio pecado que tanto condena!  Ou então façam o grandessíssimo favor de parar de compactuar com os violadores/profanadores malditos do sábado, gozando daquilo que eles produzem, certo?  Vamos refletir ao menos numa vez na vida...



Diálogo (baseado em um acontecimento real):


Não adventista - Olá, bom dia novo vizinho, bela manhã não?

Adventista - Bom dia, é mesmo, está uma linda manhã de sábado.

Não adventista - Fiquei sabendo que o amigo além de seu principal trabalho, também é projetista; estou de saída para o meu serviço agora, mas será que lá pelas 16:30 h, quando estarei em casa, se o Sr. puder, não poderia vir aqui para conversarmos sobre um projeto que tenho?   

Adventista - Oh não; desculpe; Só se for à noite, ou amanhã quem sabe; acontece que eu e minha família somos adventistas do sétimo dia. Guardamos o santo sábado do Senhor. Não trabalhamos, nem nos dedicamos a nenhum trabalho neste dia, pois isso é uma violação da lei de Deus e um pecado gravíssimo. Daqui a pouco também estaremos de saída para nossa igreja e... (o celular dele toca)

Só um momento, por favor: Alô... Sim dona Jurema... O que houve? Ah... O local do almoço e da reunião de hoje não será mais na casa do irmão Renato? Será na sua? Tudo bem... Ok... Sim, sim, eu aviso os demais irmãos... Avise o grupo daí, que eu aviso o pessoal daqui; obrigado, feliz sábado, tchauuuu.


Bom, como eu dizia, nós não trabalhamos no sábado, pois, sem querer ofendê-lo vizinho; isso é uma afronta a Deus, isso é um ato pecaminoso, que levará qualquer um ao inferno. E se o Sr. quiser saber mais, poderá qualquer dia desses ir conosco fazer um bom estudo sobre o assunto; agora  com licença que tenho algumas ligações para fazer antes de ir para igreja... E... O Sr. também disse que estava indo trabalhar, não? Só por curiosidade, em quê o amigo trabalha?


Não adventista - Ah, eu trabalho em uma grande operadora de Telecomunicações... E também me despeço, pois não posso me atrasar; infelizmente tenho de ir “pecar”, igual a muitos outros colegas meus que estão lá, pecando; para manter o sistema funcionado para o Sr. e todos os seus irmãozinhos poderem fazer suas ligações... Passar bem seu fulano... Aproveita bem o telefone viu...


Adventista - Hã... her... hum...Gasp, cof, cof, atchim.. (gagueira, tosse, pigarro, espirro - tudo junto)  b-b-bom dia. 




A questão do comércio no sábado:


Lembramos bem que, quando ainda éramos adventistas do sétimo dia; quando alguém perguntava se havia uma passagem Bíblica específica sobre a proibição do comércio no sábado; a exemplo de nossos Ex-pastores e Ex-líderes, mais do que depressa apresentávamos Neemias cap. 13, versos 15 a 21. Convidamos os amigos leitores, para que analisemos juntos tal passagem (grifos nossos):

“Naqueles dias vi em Judá os que pisavam lagares ao sábado e traziam feixes que carregavam sobre os jumentos; como também vinho, uvas e figos, e toda a espécie de cargas, que traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protestei contra eles no dia em que vendiam mantimentos.

Também habitavam em Jerusalém tírios que traziam peixe e toda a mercadoria, que vendiam no sábado aos filhos de Judá, e em Jerusalém. E contendi com os nobres de Judá, e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado?

Porventura não fizeram vossos pais assim, e não trouxe o nosso Deus todo este mal sobre nós e sobre esta cidade? E vós ainda mais acrescentais o ardor de sua ira sobre Israel, profanando o sábado.

Sucedeu, pois, que, dando já sombra nas portas de Jerusalém antes do sábado, ordenei que as portas fossem fechadas; e mandei que não as abrissem até passado o sábado; e pus às portas alguns de meus servos, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado.
Então os negociantes e os vendedores de toda a mercadoria passaram a noite fora de Jerusalém, uma ou duas vezes.

Protestei, pois, contra eles, e lhes disse: Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão de vós. Daquele tempo em diante não vieram no sábado ”.


Antes de comentarmos sobre a passagem acima, queremos deixar claro o significado de “mercadoria”:
Mercadoria: Tudo que é passível de compra e venda (Dicionário Sacconi da língua Portuguesa – Editora Atual  S/A – SP 1998) 

O amigo leitor deve ter notado que em Neemias 13, toda e qualquer mercadoria teve a entrada e a comercialização proibida durante as horas do shabbat. Nenhum adventista da face desta terra desmentirá que todo e qualquer comércio no sábado é proibido, isto é fato, isso é inegável... 


Agora analisemos friamente: Todos os serviços que citamos neste Artigo, são fornecidos comercialmente; ou seja, água, esgoto, gás, sinal de internet, telefonia fixa e móvel, energia elétrica, entre muitos e muitos outros serviços;são pagos! As companhias ou empresas fornecedoras, não estão doando seus produtos e serviços no sábado; muito menos “fazendo o bem” a ninguém; as empresas estão sim; trabalhando e praticando o comércio, almejando acima de tudo, lucros; muitos lucros. A partir do momento que qualquer pessoa utiliza o produto e ou serviço, ela pagará por isso, caracterizando o consumo do produto disponibilizado, fornecido, comercializado...

Já podemos até ouvir nossos amigos ASD se justificando: 

“Oh, sim, mas no caso da energia, só pagarei no final do mês, e ainda assim, nunca no sábado.” 

É mesmo? Bom, sendo assim, os senhores adventistas também podem ir até o mercadinho da esquina; aquele onde vocês pegam à mercadoria e anotam tudo no “caderninho” para pagarem no fim do mês, certo? Neste caso não vale? Tudo bem, vamos ver se conseguimos entender essa linha de raciocínio: Então a compra “fiada” seria profanação? Vocês também poderiam comprar pela internet, onde o produto é entregue em casa e só é pago mais tarde, em boleto bancário? Por acaso os adventistas praticam compra e venda “fiada” no sábado? Lógico que não! E qualquer um que disser o contrário nunca foi um “adventista de verdade”.



Esta é a forma mais honesta de compreendermos esta questão: Nenhum ASD compra “fiado” no sábado, mas no caso dos itens que proporcionam conforto e comodidade; da energia, da água, telefonia e etc., a coisa muda de peso e medida; não tem como fugir desse fato.


Todos os serviços mencionados; tem centenas de milhares de profissionais trabalhando para mantê-los funcionando e, falando de serviços no sábado; as rádios, as emissoras de TV adventistas, funcionam em pleno sábado, pagando profissionais pelos serviços prestados neste dia. Eles garantem que os ouvintes e telespectadores possam receber a “mensagem divina”, da “verdade”, de que trabalhar no sábado é um pecado gravíssimo que pode te levar para o inferno. Pois é, eles só conseguem fazer isso graças aos “serviçais profanadores” que estão trabalhando para fornecer tudo que eles necessitam.

Interessante mesmo! Aliás, interessantíssimo: 
Tanta gente trabalhando para eles no sábado para depois, os adventistas pregarem “no ar”, sobre o pecado gravíssimo de trabalhar no sábado! Não é de ficar pasmo? No mínimo é de cair o queixo, não?




Estimados e digníssimos irmãos adventistas; se os senhores condenam o comercio no sábado, com base em Neemias 13, (que todos usam como justificativa para se abster do comércio), devem a partir de agora lembrar, que no momento que o produto, mercadoria ou serviço (energia, telefone, etc.) chega a sua casa e os senhores aceitam/utilizam/consomem, vocês estão fazendo parte integrante do “timing comercial”, vocês estão praticando o acordo, o contrato legal do negócio, como consumidores, compradores, usuários finais da empresa fornecedora. Usando o produto, independentemente de poder pagá-lo no futuro, vocês estão praticando o comércio!

Para que o adventismo seja coerente com sua própria mensagem; deveria ensinar seus membros a rejeitarem todo tipo de comércio no sábado! Todo, e não apenas parcialmente.


Rejeitar todo tipo de comércio no sábado, não é apenas esperar o pôr-do-sol, para comprar pão e leite... Ou esperar para comprar uma camisa... Ou um pano de prato... Rejeitar todo tipo de comércio deveria ser toda e qualquer mercadoria e ou serviço fornecido neste dia; inclusive os que questionamos neste Artigo. Os líderes adventistas deveriam orientar os membros a desligarem os disjuntores gerais de energia, os registros de água, os telefones fixos, os celulares, a internet, etc. Talvez possamos estar errados, mas arriscaríamos dizer que eles nunca farão isso, porque diminuiria demais a quantidade de membro$$$ na igreja...

A verdade é uma só e não há como fugir dela: Nossos amigos adventistas querem guardar um sábado “light”; sim, aquele com todo conforto; pois o sábado bíblico é “pesado” demais e impossível de ser guardado, não é mesmo?  O “trabalho-pecado” dos outros produz muita coisa boa para todos, porém muitos adventistas ainda tem coragem de condenar aqueles que estão “pecando”,  proporcionando a comodidade e conforto para eles próprios!  É simplesmente, de amargar!

Concluindo: Como podem condenar aquilo do qual não param de usufruir? É como“cuspir no prato que come”, repetidamente, todos os sábados...

E que Deus tenha Muita, mas Muita Misericórdia de todos nós.


NOTA: 

Artigo extraído do blog http://exadventistas.blogspot.com.br/2012/07/sabado-incoerencias-gritantes.html#more